Dra. Nathália Carraro

Sobre mim

Sou natural de Volta Redonda. Decidi fazer faculdade de medicina no último ano do colégio a partir de um teste vocacional, em 2012, quando fiz vestibular. Sempre tive dúvida entre engenharia e medicina, porém o fato de gostar de lidar e conviver com pessoas me motivou a fazer esse curso. Me mudei para o Rio de Janeiro e iniciei faculdade na UFRJ, minha ‘alma master’, local onde fiz toda a minha formação e onde continuo até hoje.

A faculdade me ensinou muito, não só no aspecto técnico, mas também no aspecto humano. Vi situações que nunca tinha vivido, vi dores que nunca tinha passado. Foi um grande aprendizado de vida, de valores e de princípios.

A dúvida sobre qual seria minha primeira especialidade nunca existiu: clínica médica! Me apaixonei por essa área, tão ampla e desafiadora. A clínica médica aborda o paciente de forma integral, considerando todas as suas comorbidades, e nos ensina a desenvolver um raciocínio clínico apurado, desmembrando os sintomas para chegar ao diagnóstico correto. Além dos dois anos tradicionais de residência médica nessa especialidade, decidi fazer um terceiro ano de especialização, durante o qual tive a oportunidade de liderar uma enfermaria de clínica no hospital da UFRJ, lidando com os casos complexos típicos de um Hospital Universitário. Foi um ano de imenso crescimento profissional e de grande responsabilidade.

Gostava tanto de todas as áreas da clínica que tive dúvida sobre qual outra especialidade fazer. Mas a hepatologia que encantou de uma maneira diferente. O fígado é o órgão mais diverso e versátil do corpo, que interfere no funcionamento de diversos outros sistemas. Não existe um único exame que mostre que ele está alterado, é necessário unir todos o achados para entender o que está acontecendo. O órgão mais clínico de todos! E assim fiz residência em hepatologia.

Ao longo da formação em hepatologia, fui me apaixonando cada dia mais por essa especialidade tão complexa e diversa. Me apaixonei também por uma subárea, o transplante de fígado, situação onde na maioria dos casos conseguimos retomar qualidade de vida e sobrevida para pacientes que estavam gravíssimos.

Sigo estudando e me aperfeiçoando cada dia mais.

Acredito que o exercício da medicina requer uma responsabilidade enorme, um compromisso em estar sempre atualizada tecnicamente para oferecer o melhor. Mas antes deu atender um paciente, eu atendo uma pessoa, com sentimentos, e nada adianta o conhecimento técnico sem o olhar humano.

Hipócrates disse: “Curar quando possível; aliviar quando necessário; consolar sempre”